Bispa ora e evangeliza em hospital
11/06/2012
Foto: José Monteiro
Acompanhada do Pastor Edemilson Chaves e equipe do AMAS, Bispa se emociona...
A bispa Franciléia Oliveira, presidenta da AMAS, Associação Mundial de Assistência Social, braço assistencial da Igreja Mundial do Poder de Deus, visitou o Hospital Dr. Arnaldo Pezutti Cavalcanti, localizado no distrito de Jundiapeba, Mogi das Cruzes, região da Grande São Paulo. Acompanhada do pastor Edemilson Chaves, a missionária Antonísia, coordenadores da AMAS, e do grupo de Evangelização, a bispa orou com imposição de mãos e evangelizou com a distribuição do Jornal Fé Mundial, a ‘toalhinha Sê Tu Uma Bênção’, CDs e DVD’s que contêm vários milagres. Com vários ex-hansenianos mutilados pela doença, muitos se emocionaram ao receberem oração e uma palavra de conforto.
Segundo a Assistente Social Marilene Moreira Feliciano e a psicóloga Valquíria Duprat, que acompanharam a bispa e a equipe durante a visita, o hospital foi fundado em 1928, quando o país passava por uma epidemia de hanseníase, mais conhecida como lepra. Segundo elas, o hospital chamava-se Sanatório Santo Ângelo, e foi construído em Hospital-Colônia para abrigar os pacientes atingidos pela doença, uma vez que ficavam completamente isolados da sociedade e de seus familiares. Lázara Paula Félix, de 72 anos, que foi atingida pela doença há mais de 20 anos, mora até hoje no Hospital Colônia. Segundo ela, morava na cidade de Passos, Estado de Minas Gerais, mas quando apareceram manchas em seu braço e inchaço pelo corpo, logo foi internada no Hospital Arnaldo Pezutti, que na época era especializado somente para portadores de hanseníase.
Segundo a Assistente Social Marilene, o hospital nunca recebeu uma visita de uma equipe grande como a da Igreja Mundial. “Para mim foi uma novidade. Tenho certeza que contribuiu muito para o estado de espírito de cada um”, frisa.
De acordo com um dos funcionários da área administrativa, Antonio Félix, e que encena um dos papéis da peça teatral “As tristes árvores secas”, que foca a hanseníase, muitas mães ficaram sem os seus filhos ao descobrirem que eles contraíram a doença. “São histórias muito tristes, mas apesar de muitas mutilações, hoje a doença está erradicada”, frisa. Na peça teatral, o ator mostra o isolamento e o abandono familiar e social das pessoas atingidas pela hanseníase. Antonio completa que na época em que era descoberto que a pessoa estava com hanseníase, ela era capturada e isolada, com a fiscalização do exército no ex-Sanatório Santo Ângelo. “Na época do pânico da doença, eles eram capturados no laço por capatazes e execrados. Além da família isolar o doente, ainda tinha vergonha do portador porque era considerada uma doença do demônio”.
Visita mensal
De acordo com a Assistente Social Marilene, a maioria dos ex-hanseníanos mora há mais de 40 anos no Hospital-Colônia. Hoje, eles moram com os filhos, sobrinhos e netos. São cem propriedades no total.
Atualmente o hospital não atende apenas casos de hanseníase, mas atende pacientes em estado terminal que tem o vírus do HIV, tuberculosos, cancerosos e crianças que não falam, não ouvem, não andam, não se alimentam e que precisam de ventilação mecânica durante as 24 horas.
Segundo a bispa Franciléia, a visita foi bastante proveitosa, e declarou que continuará orando pelos doentes nos hospitais. Satisfeita com o governo de São Paulo que tem cuidado e mantido o hospital, também frisou sobre o amor e carinho dos enfermeiros e funcionários que tem oferecido aos pacientes. “É muito louvável esse trabalho”. Durante a visita no Hospital-Colônia, também estiveram presentes integrantes da Banda Mundial como a cantora Juliana, filha da bispa, Tom, o baterista, Cláudio, saxofonista e Mateus, baixista.
Por: Madalena Mattos
A bispa Franciléia Oliveira, presidenta da AMAS, Associação Mundial de Assistência Social, braço assistencial da Igreja Mundial do Poder de Deus, visitou o Hospital Dr. Arnaldo Pezutti Cavalcanti, localizado no distrito de Jundiapeba, Mogi das Cruzes, região da Grande São Paulo. Acompanhada do pastor Edemilson Chaves, a missionária Antonísia, coordenadores da AMAS, e do grupo de Evangelização, a bispa orou com imposição de mãos e evangelizou com a distribuição do Jornal Fé Mundial, a ‘toalhinha Sê Tu Uma Bênção’, CDs e DVD’s que contêm vários milagres. Com vários ex-hansenianos mutilados pela doença, muitos se emocionaram ao receberem oração e uma palavra de conforto.
Segundo a Assistente Social Marilene Moreira Feliciano e a psicóloga Valquíria Duprat, que acompanharam a bispa e a equipe durante a visita, o hospital foi fundado em 1928, quando o país passava por uma epidemia de hanseníase, mais conhecida como lepra. Segundo elas, o hospital chamava-se Sanatório Santo Ângelo, e foi construído em Hospital-Colônia para abrigar os pacientes atingidos pela doença, uma vez que ficavam completamente isolados da sociedade e de seus familiares. Lázara Paula Félix, de 72 anos, que foi atingida pela doença há mais de 20 anos, mora até hoje no Hospital Colônia. Segundo ela, morava na cidade de Passos, Estado de Minas Gerais, mas quando apareceram manchas em seu braço e inchaço pelo corpo, logo foi internada no Hospital Arnaldo Pezutti, que na época era especializado somente para portadores de hanseníase.
Segundo a Assistente Social Marilene, o hospital nunca recebeu uma visita de uma equipe grande como a da Igreja Mundial. “Para mim foi uma novidade. Tenho certeza que contribuiu muito para o estado de espírito de cada um”, frisa.
De acordo com um dos funcionários da área administrativa, Antonio Félix, e que encena um dos papéis da peça teatral “As tristes árvores secas”, que foca a hanseníase, muitas mães ficaram sem os seus filhos ao descobrirem que eles contraíram a doença. “São histórias muito tristes, mas apesar de muitas mutilações, hoje a doença está erradicada”, frisa. Na peça teatral, o ator mostra o isolamento e o abandono familiar e social das pessoas atingidas pela hanseníase. Antonio completa que na época em que era descoberto que a pessoa estava com hanseníase, ela era capturada e isolada, com a fiscalização do exército no ex-Sanatório Santo Ângelo. “Na época do pânico da doença, eles eram capturados no laço por capatazes e execrados. Além da família isolar o doente, ainda tinha vergonha do portador porque era considerada uma doença do demônio”.
Visita mensal
De acordo com a Assistente Social Marilene, a maioria dos ex-hanseníanos mora há mais de 40 anos no Hospital-Colônia. Hoje, eles moram com os filhos, sobrinhos e netos. São cem propriedades no total.
Atualmente o hospital não atende apenas casos de hanseníase, mas atende pacientes em estado terminal que tem o vírus do HIV, tuberculosos, cancerosos e crianças que não falam, não ouvem, não andam, não se alimentam e que precisam de ventilação mecânica durante as 24 horas.
Segundo a bispa Franciléia, a visita foi bastante proveitosa, e declarou que continuará orando pelos doentes nos hospitais. Satisfeita com o governo de São Paulo que tem cuidado e mantido o hospital, também frisou sobre o amor e carinho dos enfermeiros e funcionários que tem oferecido aos pacientes. “É muito louvável esse trabalho”. Durante a visita no Hospital-Colônia, também estiveram presentes integrantes da Banda Mundial como a cantora Juliana, filha da bispa, Tom, o baterista, Cláudio, saxofonista e Mateus, baixista.
Por: Madalena Mattos
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